quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Alunos da FACOM e de Psicologia promovem ações em repúdio ao caso da UNIBAN



Depois da expulsão da aluna Geisy da UNIBAN "em razão do flagrante desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade" - como afirmou a reitoria da Universidade -, o Núcleo da Marcha Mundial de Mulheres (MMM) na UFBA decidiu estimular estudantes dos mais diversos Institutos da nossa Universidade a realizarem manifestações de repúdio ao ocorrido.
"A ideia era que cada instituto ou curso fizesse uma intervenção no seu espaço, mostrando sua indignação quanto ao caso e fazendo o debate sobre o machismo na universidade e a educação sexista que estes espaços ainda carregam", como conta Tamara Terso - estudante da Faculdade de Comunicação, militante da Marcha e Diretora de Gênero DCE da UFBA. Até agora, duas manifestações foram realizadas na UFBA, uma de forma independente, a "Tarde da mini-saia" (no Instituto de Psicologia) e, outra ocasionada pelo estímulo do MMM, a oficina de cartazes na FACOM.
Os cartazes espalhados pela FACOM chamaram a atenção dos estudantes mas, como afirma Tamara, a intenção era lutar por um ideal que vai muito além de um fato específico como o ocorrido na Universidade Bandeirante de São Paulo. "Conseguimos chamar a atenção, também, para a nossa própria faculdade, que ainda é estruturada pelo machismo e o sexismo". "Ouvimos muitas coisas nos últimos dias, a maioria foram críticas a respeito da precariedade dos cartazes. A resposta que nós, mulheres organizadas damos a isso é que continuaremos mobilizadas até que as mulheres sejam livres. Quanto a acusação de precariedade, a semiótica inserida aí é fazer frente a mesma precariedade de mentes ainda existente na academia, que resulta em cenas lastimáveis como as da UNIBAN", finaliza a estudante.


Fonte: http://dizaiufba.blogspot.com/2009/11/nucleo-da-marcha-mundial-das-mulheres.html

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